Maria Aparecida Almeida

“As crenças que temos sobre nós mesmos, sobre o mundo e sobre o futuro, determinam o modo como nos sentimos: o que e como as pessoas pensam afeta profundamente o seu bem-estar emocional"

(Beck & Kuyken, 2003)

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A Terapia Cognitivo-Comportamental é uma psicoterapia de curta duração, colaborativa, estruturada, com metas claras e definidas, com foco na solução de problemas atuais e na modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais. É uma abordagem psicológica moderna que através de um conjunto de procedimentos clínicos de intervenção terapêutica tem contribuído efetivamente no tratamento de diversos transtornos psicológicos, sendo que a formulação clínica dos problemas do paciente é à base desta abordagem, pois através de uma boa compreensão do fenômeno que está sendo apresentado é possível compreender como desenvolveu e mantém tais dificuldades, podendo ser definido assim estratégias individualizadas para alcance das mudanças desejadas. 

Estruturar o processo de intervenção é fundamental, buscando compreender e entender as expectativas, objetivos e compromissos envolvidos, pois a eficácia das intervenções vai depender do nível de envolvimento do paciente no processo terapêutico. 

 

O paciente participa ativamente durante todo o tratamento, as técnicas psicoterápicas utilizadas o ajudam a identificar, avaliar, controlar e a modificar as crenças que comandam a visão do mundo e que podem ser disfuncionais. 

 

O tratamento psicoterápico auxilia no autoconhecimento, possibilitando o indivíduo conhecer e lidar melhor com seus sentimentos e emoções, consequentemente na sua relação com a realidade e consigo mesmo.

 

A terapia tem uma função pedagógica destinada a ensinar o paciente a detectar e reduzir os seus sintomas, de modo que possa, gradativamente, aplicar de forma autônoma os conhecimentos adquiridos no processo clínico.