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Transtorno Alimentar


Nos dias de hoje as preocupações excessivas com o peso e a aparência corporal, influenciando o comportamento alimentar, é um dos fenômenos preocupantes que marcam a contemporaneidade. Transtorno Alimentar são desvios do comportamento alimentar que podem levar ao emagrecimento extremo ou à obesidade, dentre outros problemas físicos e psicológicos.


A incidência do Transtorno Alimentar teve um aumento significativo nas últimas décadas, sendo que a sua etiologia ainda não é totalmente conhecida, é complexa, trabalhando a maioria dos especialistas com um modelo multidimensional de tratamento, que reconhece fatores individuais, genéticos, sociais e familiares (Abreu & Cangelli Filho, 2005).


Severas perturbações no comportamento alimentar caracterizam este Transtorno, como medo mórbido de engordar, redução voluntária do consumo nutricional, ingestão maciça de alimentos seguida de vômitos, uso abusivo de laxantes e/ou diuréticos, atitudes que podem levar ao emagrecimento extremo ou à obesidade.


A Anorexia Nervosa e a Bulimia Nervosa são os principais tipos de Transtorno Alimentar, e ambos têm como características comuns: uma intensa preocupação como o peso e o medo excessivo de engordar, uma percepção distorcida da forma corporal, e a auto-avaliação baseada no peso e na forma física. Existe também o Transtorno de Binge, chamado também de Compulsão Alimentar, que acontece quando as pessoas comem em demasia, sem ações compensatórias de purgar a comida, levando a um quadro de obesidade.


Anorexia Nervosa


É caracteriza por uma perda voluntária de peso, com restrição dietética auto-imposta, motivada por uma vontade patológica (exagerada) de emagrecer, associado a um medo intenso e irracional de ganhar peso. A restrição alimentar na anorexia nervosa é progressiva e grave, havendo uma distorção na percepção da forma e do tamanho do próprio corpo. O indivíduo quanto mais perde peso, mais acha que deve emagrecer, desenvolvendo uma imagem totalmente distorcida de si mesmo. Os alimentos ricos em calorias é eliminado da dieta, normalmente nega a sensação de fome, recusa-se a comer, o que leva o indivíduo a um quadro de alta desnutrição. Além disso, podem buscar a perda de peso com a autoindução de vômitos e exercícios físicos excessivos.


Os prejuízos que esses costumes alimentares geram a saúde são ignorados, normalmente o anoréxico apresenta uma autoestima extremamente baixa, é frequente o isolamento social e/ou familiar, instabilidade de humor (irritabilidade, agressividade, tristeza) e sentimentos de culpa. Os sintomas físicos são palidez, pressão baixa, baixa frequência cardíaca, hipotermia, pele seca e escamosa, edemas periféricos, petéquias, que são pequenas hemorragias dos vasos, cicatrizes e calos nas mãos.


Bulimia Nervosa


Na Bulimia Nervosa a ingestão de grande quantidade de alimento ocorre em um curto espaço de tempo, são episódios de comer compulsivos, agindo impulsivamente, sem controle. As ações compensatórias e inadequadas para evitar o ganho de peso, acontecem logo a seguir, por meio da autoindução de vômitos, uso indevido de laxantes, diuréticos, jejuns ou exercícios físicos excessivos.


Os alimentos consumidos geralmente são altamente calóricos (doces, tortas, etc.), o indivíduo não consegue controlar a compulsão de comer, criando uma espécie de ciclo vicioso com o uso de algum meio de purgação.


Os indivíduos com Bulimia Nervosa têm uma preocupação excessiva com seu peso e forma corporal e são frequentes as alterações emocionais como depressão, tristeza, sentimentos de culpa e ódio para consigo mesma.


Compulsão Alimentar


É um transtorno mais comum em indivíduos obesos e adultos. Caracteriza-se por compulsões alimentares periódicas, com a ingestão de grandes quantidade de alimentos, porém sem ações compensatórias, levando a obesidade. Normalmente os indivíduos tem dificuldade em reconhecer que tem este tipo de transtorno, pensam que são apenas descontrolados e impulsivos para comer.


Os indivíduos com transtornos alimentares muitas vezes demoram a procurar ajuda por desinformação, por temor, preconceito, mas principalmente por não acharem que estão doentes. Na bulimia nervosa podem não ver nenhum problema no uso de métodos compensatórios e na anorexia nervosa normalmente negam a doença e rejeitam qualquer coisa que possa levar ao ganho de peso. A busca de ajuda ocorre quando os prejuízos à saúde começam a aparecer, no caso da anorexia nervosa, por exemplo, a perda de peso excessivo fica tão evidente e grave, que a necessidade de tratamento é inquestionável.


A Terapia Cognitivo-Comportamental tem como objetivo identificar e corrigir das condições que favorecem o desenvolvimento e manutenção das alterações cognitivas e comportamentais que caracterizam os casos clínicos de obesidade, da bulimia e da anorexia nervosa, utilizando técnicas para redução da ansiedade, automanejo do comportamento e modificação de cognições disfuncionais.



  • Maria Aparecida Nogueira Lacerda Almeida                                                   Psicóloga Clínica - CRP 20210/05

 

Psicóloga graduada pela FUMEC – BH. Especialista em Psicoterapia Cognitiva Comportamental pelo Centro Universitário de Araquarara – UNIARA – SP e Psicologia Empresarial pela Universidade Católica de Petrópolis. Atua no atendimento psicológico a adolescentes e adultos. 

 

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