top of page

Depressão Unipolar


A Depressão é um transtorno afetivo (ou do humor), que não deve ser confundida com sentimos de tristeza, a qual afeta a forma com que o indivíduo valoriza a realidade e a vida, em consequência das alterações que ocorrem nas áreas psíquica e orgânica de uma maneira global.

A Depressão Unipolar conforme a DSM-IV é classificada como Distúrbio Depressivo Maior e o Distúrbio Distímico, sendo que o número e a gravidade dos sintomas classificam o episódio depressivo em três graus: leve, moderado e grave.


A Depressão Maior é considerada a mais grave em números e gravidade de sintomas, estes interferem de forma significativa no funcionamento do indivíduo, como trabalhar, dormir, alimentar, participar de atividades que antes eram prazerosas. Estes episódios depressivos podem acontecer uma, duas ou várias vezes ao longo da vida.


No diagnóstico pelo menos cinco dos sintomas seguintes devem estar presentes: humor deprimido, interesse ou prazer acentuadamente diminuído, perda ou ganho significativo de peso, insônia ou hipersonia, agitação ou retardo motor, fadiga ou per­da de energia, sensação de inutilidade, culpa excessiva ou inapropriada, capacidade diminuída para pensar ou concentrar-se, indecisão e pensamentos recorrentes so­bre morte. Tais sintomas devem estar presentes todos os dias, ao longo de duas semanas, e incluir, pelo menos um dos dois primeiros critérios, a sa­ber: humor deprimido ou perda de interesse e prazer. Para definir o diagnóstico, a pessoa é avaliada em sua totalidade, no sentido físico, psicológico e social.


A etiologia da depressão é multifatorial, abrangendo fatores biológicos, socioculturais e psicológicos e seus sintomas causam intenso sofrimento, provocando muitas vezes prejuízos significativos na vida do indivíduo, podendo levar até ao suicídio.


O Distúrbio Distímico é uma depressão crônica leve, com sintomas menos intensos que a Depressão Maior, mas que ocorrem na maior parte do dia, na maioria dos dias, por pelo menos 2 anos, ou seja, é um transtorno mais brando, porém contínuo.


Distimia significa “mau humor” e no quadro depressivo de distimia não se identifica um momento específico de depressão, o mau humor é constante, sendo que as pessoas tendem a confundir como o jeito de ser do indivíduo, sua personalidade. O sofrimento pessoal na distimia não é tão intenso, mas é muito debilitante por ser constante, sendo menor o comprometimento funcional do indivíduo, porém interferindo na sua plena capacidade de ação e no sentimento de bem estar, apresentando este dificuldade de se relacionar e na adaptação ao ambiente.


No transtorno distímico normalmente o indivíduo busca ajuda quando passa a influenciar de forma negativa no seu funcionamento social e profissional, por questões muitas vezes de desinteresse, perda da iniciativa, redução da capacidade de concentração, perda da libido, memória prejudicada, fadiga e cansaço constante, vulnerabilidade a outras doenças, diminuição da auto-estima, inibição psíquica generalizada, perda da capacidade de sentir prazer pelas coisas da vida, insegurança, pessimismo, retraimento social, tendência ao isolamento, choro fácil, insônia, ansiedade e angústia. Episódios de Depressão Maior pode se manifestar em indivíduos com distimia.


O aumento do Transtorno depressivo tem sido significativo a nível mundial. A terapia cognitivo-comportamental trata de uma variedade de transtornos psicológicos e tem sua teoria fundamentada no princípio de que as emoções e o comportamento de uma pessoa são determinados pelo modo como ela interpreta e estrutura o mundo. O paciente depressivo tende a distorcer de forma sistemática suas experiências de forma negativa, apresentando uma visão global negativa de si mesmo, do mundo externo e do futuro, a qual se expressa de modo aparente numa vasta gama de distorções cognitivas negativas. O foco da terapia cognitiva para a depressão é corrigir as crenças erradas e as estratégias de processamento de informação disfuncionais, visando diminuir as angústias e de facilitar o enfrentamento adaptativo (BECK, 1970).


A aliança terapêuti­ca é um componente fundamental na Terapia Cognitivo-Comportamental, participando o paciente ativamente do seu processo de mudança através desses dois níveis de aprendizagem e cognição.



  • Maria Aparecida Nogueira Lacerda Almeida                                                   Psicóloga Clínica - CRP 20210/05

 

Psicóloga graduada pela FUMEC – BH. Especialista em Psicoterapia Cognitiva Comportamental pelo Centro Universitário de Araquarara – UNIARA – SP e Psicologia Empresarial pela Universidade Católica de Petrópolis. Atua no atendimento psicológico a adolescentes e adultos. 

 

  • CONSULTÓRIO

 

Av. Julia Kubitschek, 35 - Sala 318 - Centro - Cabo Frio - RJ, 28905-000.

contato@psiclinicatcc.com.br

Tel: (22) 2647-3252

Cel: (22) 98812-5386

SIGA

  • Facebook Long Shadow
  • YouTube Long Shadow
  • LinkedIn Long Shadow
  • Twitter Long Shadow

Assine a

Newsletter

 

Seus detalhes foram enviados com sucesso!

bottom of page