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Medos e Fobias



A presença do medo tem sua função na sobrevivência da espécie humana, pois este nos impulsiona a nos proteger e fugir do perigo ou de eventos que por suas condições apresentam perigo a própria existência ou ao bem estar do ser humano. O indivíduo quando esta frente a um perigo seu organismo se prepara para enfrentá-lo, com isto há uma descarga de adrenalina, o cérebro libera mais substâncias, o coração manda mais sangue, a mente fica em estado de alerta, os músculos ficam enrijecidos e a força física aumenta. O medo então é adaptativo frente ao perigo, o que não quer dizer que haja a presença de uma fobia, pois o que caracteriza a fobia é o medo excessivo, irracional, que não desaparece, mas persiste com o tempo, conforme concebido pela Associação Americana de Psiquiatria. Na fobia o medo é direcionado a um objeto ou situação fóbica ou pela simples antecipação de um evento como: falar em público, entrar num elevador, viajar de avião, etc.


A resposta de ansiedade diante da situação fóbica ou ao objeto temido é imediata, com a manifestação de pensamentos catastróficos e sintomas como a taquicardia, sudorese, tremor, apertos no peito, etc.


O fóbico tende a evitar ou fugir das situações ou do objeto temido, pois os sintomas que experimenta provocam um grande desconforto e sofrimento, levando o indivíduo a um nível de ansiedade que pode vir até a comprometer significativamente a sua vida, seja a nível pessoal e profissional. O sentimento de medo é desproporcional ao perigo ou ameaça real da situação, o medo excessivo paralisa o indivíduo de tal forma que é difícil vencer este problema sozinho, daí a importância de buscar ajuda.


As fobias são diversas e com características diferenciadas:

- Glossofobia: medo de falar em público;

- Aerodromofobia: medo de viagens aéreas;

- Cinofobia: medo de cães;

- Eritrofobia: medo de ruborizar ou corar, frente as outras pessoas;

- Astrofobia: medo de relâmpagos;

- Amaxofofia: medo de andar de carro/conduzir;

- Aicmofobia: medo de agulhas de injeção ou objetos pontudos;

- Acrofobia: medo de altura;

- Atelofobia: medo da imperfeição;

- Abissofobia: medo de abismos, precipícios

- Agoraforia: medo de espaços abertos e/ou com muitas pessoas;

- Rupofobia: medo de sujidade, de ser contaminado ao tocar objetos ou pessoas;

- Climacofobia: medo de escadas;

- Logofobia: medo das palavras;

- Abissofobia – medo de abismos, precipícios;

- Ciberfobia: medo de computadores;

- Tanatofobia: medo patológico da morte;

- Claustrofobia: medo de lugares fechados

- Acluofobia: medo ou horror exagerado à escuridão.

As fobias ou medos podem se desenvolver a partir de uma vivência traumática passada que nem sempre são conhecidas pelo indivíduo, tais como os medos provocados nos primeiros anos de vida. O aparecimento das fobias pode ocorrer por históricas ruins contadas que geraram medos pela situação, pelas associações a experiências ruins, como já não estar bem e fazer uma viagem de avião e passar mal e ainda por viver uma experiência traumática com uma situação ou objeto de sua fobia.


No desenvolvimento das fobias o aprendizado também tem uma influência importante, porém o medo pode ser desaprendido, para isto é preciso acabar com o ciclo vicioso de reforço negativo que mantém os sintomas, enfrentando e enfraquecendo o medo, com uma exposição gradativa e repetida com aquilo que é temido.



  • Maria Aparecida Nogueira Lacerda Almeida                                                   Psicóloga Clínica - CRP 20210/05

 

Psicóloga graduada pela FUMEC – BH. Especialista em Psicoterapia Cognitiva Comportamental pelo Centro Universitário de Araquarara – UNIARA – SP e Psicologia Empresarial pela Universidade Católica de Petrópolis. Atua no atendimento psicológico a adolescentes e adultos. 

 

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